Sorrisos na Fajã

 

Existem momentos na vida que parecem ser esculpidos pelo próprio destino, e o batizado da Marta foi um destes momentos. Na pequena ermida da Fajã do Ouvidor, envolvida pela beleza e calma da ilha de São Jorge, a Marta foi recebida num abraço de amor, fé e cumplicidade. A natureza ao redor parecia ecoar a serenidade da ocasião, onde cada gesto, cada olhar, transbordava uma ternura que as palavras quase não conseguem descrever.

Nos jardins acolhedores da casa dos avós maternos, à volta da piscina, o dia continuou a desdobrar-se como um capítulo de uma história escrita com carinho. Os sorrisos eram partilhados sem pressa, os olhares cúmplices falavam por si, e a Marta, sempre com o seu olhar brilhante e sorriso encantador, parecia compreender que aquele dia era seu. Cada fotografia revela a suavidade do momento — um reflexo de felicidade sincera e pura.

A chuva, que decidiu aparecer sem aviso, não conseguiu apagar a magia que já estava no ar. Se o fim chegou antes do esperado, o que ficou foi a memória de um dia que celebrou o amor na sia forma mais simples e verdadeira. O batizado da Marta foi uma recordação não apenas de fé, mas de todos os laços que ali se reforçaram, de todas as emoções que se tornaram eternas nos corações de quem esteve presente.